quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Santidade do Corpo

 Onde está................?

Assim mesmo......!?

É do coração que provêm os maus pensamentos, os homicidios, os adúltérios, as impurezas, os furtos, os falsos testemunhos, as calúnias. É isso que mancha o homem..(Mt 15, 18-20).
Fostes chamados à liberdade... não abuseis dela como pretexto para prazeres carnais. (Gl 5,13).
1.      Não há um cetímetro do corpo humano que não seja belo e que não seja santo. Mas podemos pôr defeitos nele e achá-lo feio. Podemos usá-lo de maneira impura e egoísta e torná-lo apenas instrumento de prazer carnal. Podemos  abusar do nosso corpo ou do corpo de outra pessoa para satisfazer os nossos instintos sem o mínimo respeito pelos sentimentos da pessoa. Nesse caso o sujo somos nós, não o corpo! Deus não fez nada sujo. Nós sim!
2.      Há jovens que abuzam da sua beleza. Acham-se donos de um corpo belo e decidem exibí-lo dizendo que o que é bonito é para se ver. É uma visão materialista do corpo. Pensam apenas na estética e não na ética. Outros escondem-no demais, dizendo que o corpo leva ao pecado. É uma visão maniqueísta e deturpada do corpo. Vivem como se o pecado estivesse no físico das pessoas. E há os que sabem quando, onde, a quem e porque mostrá-lo e com quem usá-lo. É a visão cristã do corpo.
3.      À maioria dos que crêem em Deus o que se lhes pede é que respeitem o seu corpo e o corpo da criança, do jovem, do homem e da mulher e do ancião, como instrumento de santidade e ternura. Que ninguém castigue demais o seu corpo, que ninguém o idolatre, que ninguém o use para prazeres irresponsáveis como bebida em excesso, jejuns em excesso, tóxicos, brincadeiras perigosas. Seria uma agressão ao corpo.  O nosso corpo existe para ser amado, ser visto e admirado, nunca para provocar o instinto carnal dos outros.

Quem vê o seu corpo como instrumento de diálogo com o mundo jamais exagera nos trajes e não faz dele um cabine de roupas. Faz dele um ser vivo e inteligente e não um estrumento de exposição.
Em suma: o corpo é santo e é para ser partilhado de maneira santa com uma pessoa muito amada e especial que jamais usaria como coisa. É um dom de Deus e templo do espirito Santo. Pois precisa de ser puro e direcionado sempre para Deus que por amor criou o homem.

                          ( Zezinho, Chamados a viver, paulinas, São Paulo, 1987, p.74)

sábado, 24 de setembro de 2011

O Homem questiona e aí está a resposta acerca da SADC

                                              o que é SADC?
Quais são os seus objectivos?


INTRODUÇÃO
Dentro das comunidades o desenvolvimento está intimamente ligado ao progresso e à paz. É um dos direitos fundamentais do homem. A alfabetização, o acesso ao trabalho, à habitação, o direito ao salário justo, à reforma, os transportes, as fontes, energia, os bens do consumo acessíveis, a saúde e o recreio são outros tantos direitos humanos onde se equacionam o problema do desenvolvimento.
A ONU e os seus organismos especializados, os pactos regionais e as organizações internacionais com fins humanitários, culturais ou outrs e as próprias igrejas, orientam muitos dos seus programas para os problemas do desenvolvimento. Ao lado dos monstruosos problemas da fome e das carências brutais que acompanham, a que se convencionou chamar «o subdesenvolvimento»[1], começam a surgir novos problemas ligados ao desenvolvimento extremamente graves como é o caso da droga, dos superconsumos e dos disperdícios em armamentos etc., e que correspondem as situações de desenvolvimento desiquilibrado, onde os autênticos valores humanos são submergidos.
A tratados de conhecimentos profundos, nos é oportuno fazer uma sinopse sobre  A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, conhecida por SADC, do seu nome em inglês, Southern Africa Development Community, que é uma organização sub-regional de integração económica dos países da Áfica austral.
A SADC
A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral existe desde 1992, criada em 1980 por nove dos estados membros. Em 2011, a SADC engloba 14 países do sul da África. Os países membros somam uma população de aproximadamente 210 milhões de pessoas. A região enfrenta uma série de problemas, desde dificuldades naturais como secas prolongadas, a grande prevalência do SIDA e a pobreza. A erradicação destes problemas está as principais metas do grupo, que são:
  • Promover o crescimento e desenvolvimento económico, aliviar a pobreza, aumentar a qualidade de vida do povo, e prover auxílio aos mais desfavorecidos;
  • Desenvolver valores políticos, sistemas e instituições comuns;
  • Promover a paz e a segurança;
  • Promover o desenvolvimento sustentável por meio da interdependência colectiva dos estados membros e da autoconfiança;
  • Atingir a complementaridade entre as estratégias e programas nacionais e regionais;
  • Promover e maximizar a utilização efetiva de recursos da região;
  • Atingir a utilização sustentável dos recursos naturais e a proteção do meio-ambiente;
  • Reforçar e consolidar as afinidades culturais, históricas e sociais de longa data da região.
O financiamento aos projetos é obtido através de duas maneiras principais. A primeira e mais importante é a contribuição de cada um dos membros, a segunda é através da colaboração de parceiros econômicos internacionais, como a UE e alguns países desenvolvidos, que dependem do projeto a ser desenvolvido.
Países Membros: São países membros, os países africanos austrais, pobres e que achem a África do Sul legal. São eles: Africa do Sul, Angola, Botswana,  República Democrática do Congo; República Ditatorial do Congo; Lesoto; Madagascar; Malawi; Maurício; Mayotte; Moçambique; Namíbia; Suazilândia; Tanzânia; Zaire; Zâmbia e Zimbábue.
Principais objetivos
Para atingir-se o desenvolvimento económico é essencial que se promova a indústria local. Com a industrialização atingir-se-á a independência em relação aos produtos industrializados estrangeiros e aos produtos da África do Sul, que exerce um claro domínio sobre o mercado dos seus vizinhos. A estratégia principal consiste na reabilitação e crescimento das capacidades já existentes.
Os projcetos de industrialização seguem as diretrizes de produzirem sempre mercadorias de destaque no mercado regional, mas que possam também ser exportadas, seja para fora do bloco ou não, e que tenham a maior parte possível da matéria prima extraída dentro dos países membros. Tendo isso em mente, a produção tem se concentrado em manufaturados de necessidade imediata e produtos de base, além de produtos de apoio às actividades industriais que estiverem sendo desenvolvidas.
Um dos projetos na área de educação, o treinamento de mão-de-obra qualificada tem sido, em parte, realizado. Os profissionais a serem formados são os que foram identificados como os mais importantes ao desenvolvimento imediato, como gestores públicos, técnicos, engenheiros (especialmente agrícolas) e cientistas com formações aplicáveis à indústria. Devido à falta de capacidade de treinamento local desses cargos, têm sido oferecidas bolsas de estudo em centros de formação estrangeiros, e tem-se apostado na criação de centros de formação intelectual e técnica na região.
O combate ao HIV também encontra-se entre as prioridades da SADC. As metas fixadas incluem ter em 2011 noventa e cinco por cento da população entre quinze e vinte e quatro anos informada sobre os conceitos básicos que concernem a doença, ter menos de cinquenta por cento das crianças infectadas e, em 2015, obter o decréscimo do número de infectados.
Também pretende-se aumentar a participação da mulher em todas as camadas da sociedade. Espera-se em menos de cinco anos conseguir abolir todas as cláusulas sexualmente discriminatórias nas constituições de todos os países, instituir leis que garantam direitos iguais a homens e mulheres, reduzir a violência contra mulheres e crianças e chegar-se a uma participação muito maior da mulher na sociedade.
A União Europeia é o principal parceiro económico externo da SADC, com quem realiza importantes trocas há alguns anos. Apesar da parcela do mercado europeu estar decrescendo, cerca de três por cento em 2010, contra sete na década de oitenta, essas trocas ainda representam a maior parte das exportações e importações externas ao grupo. Muitas medidas têm sido tomadas para evitar o domínio econômico.
CONCLUSÃO
Dado que a preocupação da SADC é de desenvolvimento regional resolvendo problemas específicos de certas áreas como redução dos desiquilíbrios regionais em certos Países, o tal desenvolvimento só faz sentido em função das pessoas, onde vivem, tendo em conta a localização dos recursos e a localização das actividades; porque é a partir de todos eles, isto é, dos recursos, que podem criar-se as melhores condições da produção dos bens e serviços  cuja disponibilidade deve existir em situação de razoável igualdade. A consideração das localizações é essencial; a localização acontece no espaço físico, nas regiões. O desenvolvimento tem de identificar-se com o desenvolvimento regional. Segundo Simões Lopes, não há desenvolvimento se não houver desenvolvimento regional.[2]
BIBLIOGRAFIA
AA.VV., Polis - Enciclopédia Verbo da Sociedade e Estado, Ed. Verbo, Lisboa/São Paulo, 1984.
CHRISTIAN G., A causa das armas, Porto: Afrontamento, 1991.
LOPES S. A., Boletim da Faculdade de Direito de Coimbra, 1978.


[1]  Sub. Art., J. Evangelista Jorge, «Desenvolvimento», in Polis - Enciclopédia Verbo da Sociedade e Estado, Ed. Verbo, Lisboa/São Paulo, 1984, Pag.
 180
[2] Op. Cit., Pag. 198.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O homem e a opção fundamental

Introdução
Os actos do homem têm sentido por definição fundamental. Mais ainda, as decisões humanas dependem doutras decisões mais radicais das quais derivam e, no fundo, dependem da decisão fundamental. É preciso reconstruir cadeias de deliberações que desembocam, por último, numa escolha e opção.
Apartir da analítica Kierkegaardiana da existência, o conceito de “opção” adquiriu particular relevo filosófico. Para kierkegaard, sensível às múltiplas e irredutíveis alternativas com que se debate a liberdade humana, existir é optar e, por isso, a opção constitui o caracter distintivo da existência.[1] Não se trata de uma opção qualquer, mas da Opção Fundamental, que em todas as opções particulares e concretas necessariamente se contém como escolha. Neste acto fundamental e envolvente reside a essência da liberdade. Porque nele se assume ou repete a escolha irrevogável de Deus, a Opção Fundamental introduz o eterno no tempo, o necessário no contingente, conferindo à interioridade que se faz estabilidade e consistência. Mais importante do que o que se escolhe é optar pela escolha, porque só desse modo se ultrapassa a esfera da estética, própria do sedutor e dilectante, e se penetra na esfera da moralidade em que o existente vive a sua existência. Neste sentido pode-se dizer que a Opção Fundamental representa o baptismo da vontade, o acto gerador da personalidade. É mesmo dentro da Teologia Moral que iremos tentar trazer à tona a questão da Opçao Fundamental partindo da sua origem, apreciação filósofica, visão antropológica e na realidade da opção cristã.
Origem
O contexto de origem do conceito fica muito distante da problemática extritamente ética. É mister buscá-lo mais no intuito de desenvolver uma psicologia da graça, a fim de perceber o momento da justificação dos termos de autoconsciência livre do justificado. Tende-se à superação de um positivismo e extrinsecismo teológico, que prescinde totalmente de sua base antropológica. No centro se quer colocar a mediação hermenêutica entre dimensão teológica e dimensão antropológica da existência cristã; a iniciativa salvífica de Deus pessupõe como condição de possibilidade uma potencialidade receptiva no próprio homem, a qual se realiza primordialmente por meio de Opção Fundamental como auto determinação global que envolve o sujeito em sua totalidade. A Opção Fundamental se apresenta mais como entidade prefixada e atemática, o que não reduz sua incisividade. A teologia moral tradicional, especialmente o ramo tomista, dispensou conveniente atenção à decisão básica para o último fim. Hoje, o tema tradicional da escolha do último fim tem de ser abordado levando em consideração os estudos e os pontos de vistas psicológicos.[2]
O conceito de Opção Fundamental foi depois completado pelo teologúmeno de opção final (P. Glorieux; L. Boros),[3] segundo o qual o homem realiza a opção definitiva e decisiva de sua salvação no instante da morte. As opções particulares que fez durante todo o tempo de sua história predeterminam, embora não de modo automático, seu resultado definitivo. Próximo do conceito, está o de intenção básica, a qual significa mais do que apenas uma piedosa intenção relativa a certas obras. Uma intenção com a dinâmica de impregnar plenamente a orientação e a qualidade de todas as decisões e ações livres da pessoa.

Apreciação Filosófica
A ética filosófica tem contribuido para uma copmpreensão mais articulada da Opção Fundamental no campo da teologia moral. Seria preciso, antes de mais, empregar o termo predecisão. Como dissemos a cima, o termo remete à filosofia hermenêutica, e é o correlato existencial da précompreensão, encarada como relação directamente vivida do conhecimento em busca de seu objecto apropriado. Segue-se daí toda decisão particular para ser adequadamente compreendida e avaliada, deve referir-se à matriz de sua pré-decisão. Ela assinala a orientação da liberdade para o bem, orientação que é a condição de possibilidade para a eleição dos bens particulares que cada um faz. O sujeito se aproxima das várias situações que deve enfrentar em virtude da dinâmica inerente à sua pré-decisão.
O resultado da eleição particular está prédeterminado embora não de modo automático pela pré-decisão. O homem não propõe actos particulares que se sucedem por justaposição; ao invés a pluralidade dos actos é que está marcada pelo princípio unificador, que reside na pré-decisão. Na história do sujeito moral particular a Opção Fundamental concide com a eleição do bem como tal (J. Maritain);[4] cada um dos seus actos particulares subsequentes é a confirmação e ratificação do começo estabelecido de uma vez por todas. A dinámica da práxis moral tem sua origem nesta eleição inicial. 


Visão antropológica
Opcção Fundamental representa a orientação ou direição de toda a vida para o fim último. O homem tem uma capacidade de decisão nuclear que se vai desenvolvendo na singularidade dos diversos comportamentos. Embora não se comprometa totalmente num acto singularizado, a Opção Fundamental vai incarnando nas decisões particulares; modifica-se até pode ser substituida ao longo da existência pessoal.[5]
A verdade moral coexiste com uma visão perfeitamente determinada do homem, posto que a Opção Fundamental nasce do centro da pessoa, fundamenta e garante uma forte continuidade e consistência dinámica. Em compensação, as opções particulares ficam na periferia e se caracterizam por uma menor profundidade. O homem se identifica com elas de modo parcial e condicionado, o que se reflecte no compromisso subjectivo correspondente. A Opção Fundamental assinala uma orientação básica, ao passo que as opções da periferia permanecem sujeitas à índole mutável da temporalidade. Ela está presente e operante em nível de motivações, porque a ela compete activar o significado profundo dos valores morais. As particulares brotam daí sob o aspecto de sua bondade.
A Opção Fundamental na realidade da opção cristã.
Nesta perspectiva a Opção Fundamental pode ser identificada com a caridade. Enquanto decisão central do cristão, ela é orientação radical para Deus. Essa orietntação é a decisão de viver em relação de amizade com Deus, em caridade. Encontramos no Novo Testamento expressões para indicar o significado da Opção Fundamental cristã tais como: identificar-se com o agir de Cristo (Jo 12,24) e; fazendo a escolha radical e totalizadora entre “Deus” e o “dinheiro” e, por fim, a espressão “vendendo tudo”, desde que se possa conseguir a pérola preciosa ou tesouro escondido.[6]
OPÇÃO FUNDAMENTAL E TEOLOGIA MORAL
A Opção Fundamental representa o núcleo decisional-operante da identidade dinâmica do sujeito. Por meio dela o sujeito moral se auto-determina para o bem moral; tende para as metas que têm de ser criadas por seu projecto de vida. Em consequência disto, vem a construir-se no sujeito uma consistência fundamental que se mantém firme diante das várias eleições particulares, enquanto se colocam no contexto de situações não raramente imprevisíveis. A Opção Fundamental além de estar presente e operante nas eleições particulares e lhes comunicar um nexo unificador e existencial, reveste-se do carácter de realidade doptada de intensidade, que depois se desdobra em nível extensivo, ou seja, espaço temporal.
A relação entre a Opção Fundamental e opções particulares se apresenta como participação por analogia. As opções particulares participam da opção fundanmental de maneira analógica, sem jamais esgotar sua plena potencialidade. Não estão uma junto à outra; mas, ao contrário, se distinguem por sua gradação intrinseca. Justamente sob este aspecto é que se introduz a distinção entre actos centrais e actos periféricos. Trata-se de uma  distinção de graus, ou seja, indica os diversos graus do compromisso autodeterminativo.
Sendo Opção Fundamental a fonte e matriz de cada uma das opções, a ela compete assinalar a condição existencial em que vem a encontrar-se a liberdade do sujeito. Ela não deve ser concebida como entidade estática, que permaneceria invariável durante todo  o tempo de cada uma das história pessoais, pelo contrário, está sujeita a um processo de amadurecimento contínuo, que deve ser desenvolvido pelas motivações e intenções dominantes de cada agente.
O sujeito moral avança e cresce mediante uma penetração compreensiva do significado pleno do próprio projecto de vida. A Opção Fundamental assume também significados derivados. Antes de tudo, pode-se entender como eleição preferencial de valores morais bem determinados. Outra acepção é ditada pelo princípio de economia das forças de que se despõe. Faz-se uma escolha preferencial para não despersar-se e para garantir um máximo de eficácia ao próprio projecto de vida.
Conclusão
O homem compreende, interpreta e ordena a variação das vicissitudes temporais, imprimindo-lhes um projecto. Assim se manifesta dono de sua própria história. A Opção Fundamental abre o caminho para si e, sob sua direcção, o tempo se converte em história. Como caminho da vida moral, pela Opção Fundamental a pessoa exprime nuclearmente o dinamísmo ético da sua vida enquanto sujeito responsável. Portanto, a Opção Fundamental é  a decisão pela qual o homem determina livre e radicalmente a sua relação em ordem ao último fim. Esta decisão e disposição de si próprio costumam ser feitas de maneira implicativa (consciente e livre) nos comportamentos singularizados.
Segundo Bernhard Haering, a pessoa, homem ou mulher, deve considerar toda a sua vida como auto-expressão para o bem ou para o mal, em última análise, como resposta existencial à auto-revelação de Deus que, em Jesus Cristo, revela e dá-se a si mesmo a nós.[7] As grandes decisões da vida estão em sintonia com a opção fundamental, se atingem aquela profundindade na qual a pessoa está ciente de que sua decisão entende dispor da sua vida com dinâmica de carácter definitivo, por uma disposição de si definitiva.  A Opção Fundamental é para o bem e para Deus, quando a pessoa faz a verdade no amor de modo que ela exprima e traduza firmememte sua verdade de vida, enfrentando a responsabilidade dela.
Bibliografia
AA.VV., Dicionario de teologia moral,  Paulus, São Paulo, 1997.
AA.VV., Enciclopédia luso brasileira de cultura  nº 21, Verbo, São Paulo, 2001.
HAERING  Bernhard,  Teologia Moral para o Terceiro Milénio, Paulinas, São Paulo, 1991.
------------------------, Livres e Fiéis em Cristo – Teologia moral para Sacerdotes e Leigos, Paulinas, São Paulo, 1979.
VIDAL  Marciano, Dicionario de moral, Perpétuo Socorro, Porto, s/ano.



[1] Freitas M, C, «opção» in Enciclopédia luso brasileira de cultura  nº 21, Verbo, São Paulo, 2001, p.794.
[2] Haering B., Livres e Fiéis em Cristo – Teologia moral para sacerdotes e leigos, Paulinas, São Paulo, 1979, p.156.
[3]Demmer K., «Opção Fundamental», in Dicionario de teologia moral,  Paulus, São Paulo, p. 873.
[4] Ibdem, p. 873.
[5]Vidal M., Dicionario de moral, Perpétuo Socorro, Porto, s/ano, p.461.
[6] Ibdem , p. 462.
[7] Haering B., Teologia Moral para o Terceiro Milénio, Paulinas, São Paulo, 1991, p. 50.



Vamos Reflectir!


Hoje em dia estará a humanidade preparada para uma transformação da consciência, um florescimento interior tão radical e profundo que, comparado a ele, o florescimento das plantas, por mais belo que seja, não passa de um pálido reflexo? Serão os seres humanos capazes de perder a densidade das suas estruturas mentais condicionadas e tornar-se iguais aos cristais ou às pedras preciosas, ou seja, transportes à luz da consciência? serão os seres humanos capazes de desafiar a atração gravitacional do materialismo e da materialidade e elevar-se acima da identificação com a forma que alimenta o ego e os condena à prisão da sua própria personalidade? (Eckhart Tolle)


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

NOVOS HORIZONTES vs NOVO MUNDO



Após os descobrimentos, as américas recebeu o nome de Novo Mundo. Ao lado de outros factos que encerarm o final da Idade Média, o descobrimento do novo mundo constituiu para a humanidade de outrora, especialmente para Europa, o surgimento de uma realidade nova e inesperada, que serviu de contraposto aos trágicos sucessos que destruiram de uma vez por todas a figura do mundo herado da antiguidade. O homem do renascimento, agitado por ideias e por aspirações novas, sentiu que o seu espaço geográfico ainda era estrito para as ambições que o impulcionavam para outros rumos, e descobriu que os roteiros traçados por viandantes e navegadores o chamavam a explorar Horizontes, que alargaram um mundo que já não era capaz de conter a magnitude dos seus projectos e das suas necessidades. A terra descoberta por Colombo, uma vez esclarecido o engano de que fora o extremo não conhecido das Indias Orientais, logo adquiriu identidade e nome próprios, para começar a integrar-se à civilização e para oferecer à Humanidade a vasta extenção dos seus territórios.
Gradualmente surgiram novidades: reflexões teológicas e filosóficas, novas tecnícas, uma nova forma de ver a vida, uma terra desejável que deu substância às utopias do renascimento e do iluminísmo, e a partir do ponto de vista cristão, um espaço em que a fé encontrou terreno propício para germinar e se arraigar com firmeza e para daí passar para mundos ainda mais novos.
Assim sendo, onde colocar o homem de hoje que cada vez mais precisa perceber o seu sentido de vida?....dúvida esta, que desde muito quebrou as mentes detentoras da sabedoria!!!

Últimos Tempos




Amigos, não acham que estamos nos tempos que são os últimos e que duma ou doutra maneira temos que decidir?
Cada dia que passa são acidentes trágicas ou mesmo mortes que semeam luto nas familías. Bem, pensando na questão da existência humana, vê-se que o homem está cada vez mais inseguro! de facto ele, vive! então a dúvida surge na medida em que ele pensa na morte. Portanto, que futuro se espera? o que há na eternidade?