A IGREJA PROTESTANTE AINDA CONTINUOU DEVOTA DE NOSSA SENHORA POR TRINTA
ANOS DEPOIS DA MORTE DE LUTERO.
Lutero dizia sobre a Imaculada
Conceição de Maria:
“É uma doce e piedosa crença
esta que diz que a alma de Maria não possuía pecado original; esta de que,
quando ela recebeu sua alma, ela também foi purificada do pecado original e
adornada com os dons de Deus, recebendo de Deus uma alma pura. Assim, desde o
primeiro momento de sua vida, ela estava livre de todo pecado”
Fonte: Lutero, Sermão sobre o
Dia da Conceição da Mãe de Deus de 1527
Lutero considerava Maria como
Mãe dos cristãos:
“Esta é a consolação e a
transbordante bondade de Deus, que Maria seja sua verdadeira mãe, Cristo seu
irmão, Deus seu Pai… Se acreditares assim, então estás de verdade no seio da
Virgem Maria e és seu querido filho”.
Lutero, Kirchenpostille, ed.
Weimar, 10.1, p. 546.
Lutero considerava Maria como
Mãe de Deus:
“Por isso em uma palavra
compendia-se toda a sua honra: quando se a chama mãe de Deus, ninguém pode
dizer dela maior louvor. E é preciso meditar em nosso coração o que significa
ser mãe de Deus”.
Lutero, Comentário ao
Magnificat, de 1521, [FiM95], pg.1121.Sermão, 1522:WA 7,572
Lutero e Ulrich Zwinglio
consideravam Maria sempre Virgem:
“Virgem antes, no, e depois do
parto, que está grávida e dá à luz. Este artigo (da fé) é milagre divino”.
Lutero, já no fim de sua vida:
[FiM95], pg.1122 Sermão Natal 1540: WA 49,182
“Ele, Cristo, nosso Salvador,
era o fruto real e natural do ventre virginal de Maria … Isto aconteceu sem a
participação de qualquer homem e ela permaneceu virgem mesmo depois disso”
Lutero, “Sermões sobre João”,
cap. 1 a 4, 1537-39 dC
“Creio firmemente que Maria,
conforme as palavras do Evangelho que afirmam que de uma Virgem nos nasceria o
Filho de Deus, permaneceu sempre pura e intacta Virgem durante e depois do
nascimento de seu Filho”
Ulrich Zwinglio, citado em
“Corpus Reformatorum” v.1, p.424
Lutero ensinava a intercessão
de Maria e dos santos:
“Ninguém nunca se esqueça de invocar
a Virgem e os santos, pois eles podem interceder por nós”.
Lutero, Prep. ad mortem
Lutero venera a Virgem Maria,
enaltecendo-a:
“Quem são todas as mulheres,
servos, senhores, príncipes, reis, monarcas da Terra comparados com a Virgem
Maria que, nascida de descendência real (descendente do rei Davi) é, além
disso, Mãe de Deus, a mulher mais sublime da Terra? Ela é, na cristandade
inteira, o mais nobre tesouro depois de Cristo, a quem nunca poderemos exaltar
bastante (nunca poderemos exaltar o suficiente), a mais nobre imperatriz e
rainha, exaltada e bendita acima de toda a nobreza, com sabedoria e santidade”.
Lutero, Comentário ao
Magnificat
“Não há honra, nem beatitude,
que se aproxime sequer, por sua elevação, da incomparável prerrogativa,
superior a todas as outras, de ser a única pessoa humana que teve um Filho em
comum com o Pai Celeste.”
Lutero, Deutsche Schriften,
14, 250
“Maria é a maior e a mais
nobre jóia da Cristandade logo após Cristo… Ela é nobre, sábia e santamente
personificada. Jamais conseguiremos honrá-la suficientemente.”
Lutero, Sermão do Natal de
1531
Calvino também era devoto de
Maria, a Mãe de Deus:
“Não podemos reconhecer as
bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente
Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe de Deus”.
Calvino, Comm. Sur l’Harm.
Evang., 20
“Maria é digna de suprema
honra na maior medida.”
Fonte: art. IX da Apologia da
Confissão de fé de Augsburg Documento muito importante do Luteranismo
“Somente Deus pode permitir
que Maria se dirija ao mundo, através de aparições. Cristãos Evangélicos da
Alemanha, deveremos talvez continuar a opor-lhes recusa e indiferença? Temos o
direito de examinar tais fatos. Seria o cúmulo da tolice ignorarmos a voz de
Deus que fala ao mundo, pela mediação de Maria, e dar-lhe as costas,
unicamente, porque Ele faz ouvir sua voz através da Igreja Católica (Fonte:
Manifesto de Dresden 05/1982).
No seu Magnificat, Maria
declara que todas as gerações a proclamarão bem-aventurada até o fim dos
tempos. Todos nós verificamos que esta profecia se cumpre na Igreja Católica e,
nestes tempos dolorosos, com intensidade sem precedentes. Na Igreja Evangélica,
tal profecia caiu em tão grande esquecimento que dificilmente se encontra algum
vestígio da mesma.”
Fonte: “Manifesto de Dresden”
Maio/1982,Teólogos Luteranos Alemães.
Sem comentários:
Enviar um comentário